VISÃO POLÍTICA ???

             

Mulher questionando política nem surpreende tanto assim ultimamente... Só que desta vez sou eu quem quer tocar neste assunto, logo eu, isto é o que surpreende... E apesar de todo meu otimismo pela vida e de acreditar na capacidade do ser humano de fazer o bem sem segundas intenções, por hora vou deixar minha frustração falar mais alto.

         Meu lado patriota que me perdoe, mas eu detesto época de eleições...  É tanto bla, bla, bla ... bla , bla, bla ...  E sejamos sinceros: termina sempre tudo do mesmo jeito.

         Parece-me tudo tão igual, as mesmas promessas, as mesmas propostas, as mesmas “intenções”... E se eu não estiver equivocada, até as fotinhos, as caras me parecem às mesmas.

         Sem falar dessas musiquinhas ridículas a que nos expõem, na tentativa de mascarar uma política imunda e medíocre.

         Dizendo assim pode até soar arrogante, mas de dentro vem um sentimento de impotência, de fracasso por olhar tudo e saber que de pouco adianta caprichar na escolha do voto.

Em busca disso, analisando propostas, reconhecendo a vida social de cada candidato como bom cidadão, eu, assim como milhões de brasileiros, até tento me engajar no propósito e na esperança de um país mais justo e digno, mas infelizmente qualquer ideal se afoga nas lembranças de que, desde que me conheço por gente e desde que o mundo é mundo, política é algo que envergonha e decepciona.

         Há poucos dias ouvi alguém dizer: Vou votar no “fulano”, porque ele rouba, mas ele faz... Uma frase que acaba por ter a infelicidade de expressar bem uma parte da nossa realidade.

         Não é minha intenção fazer com que as pessoas se acomodem, desistam e se conformem de vez com a atual situação, e sim deixar transparecer esse sentimento que abala grande parte da população, e quem sabe assim, indicar um dos caminhos para suprir o que a sociedade realmente almeja quando o assunto é: eleições.

         Para finalizar, digamos que lá no fundinho, existe sim uma perspectiva de que um dia esse quadro possa mudar e que as estatísticas possam tornar-se positivas em relação a uma questão imprescindível como esta.