terça-feira, 28 de setembro de 2010

MÃOS QUE FALAM

            As mãos de uma pessoa podem dizer muitas coisas ....
            É curioso como quase sempre observamos o olhar do outro procurando a verdade no que se diz e esquecemos de procurar nas mãos esta resposta.
            Mãos que podem ser acolhedoras, sofridas, bem cuidadas ou não...
            Mãos que vão na frente quando é hora dos cumprimentos, na hora da chegada, na hora do abraço...
            Mãos que dão adeus na hora da partida... tristes nas despedidas...
            Mãos que muitas vezes se atormentam, uma a outra, por não saberem como agir ou onde se esconder...
            Mãos que revelam a timidez, o medo, a frieza ...
            Mãos que comprovam a luta a batalha do dia a dia ....
            Mãos que escondem o rosto na dor, no sofrimento, na vergonha....
            Mãos que procuram na caricia de um rosto, cativar com um toque...
            Mãos que se entrelaçam diante de expectativas...
            Mãos que são apenas mais uma parte de nós mas que podem expressar tudo o que somos verdadeiramente...


           " QUEM NUNCA SE VIU DIANTE DE UMA SITUAÇÃO EM QUE NÃO SOUBE O QUE FAZER COM AS MÃOS, ONDE ESCONDE-LAS OU COMO POSICIONA-LAS??? TENTANDO AJEITA-LAS O MAIS NATURALMENTE POSSÍVEL, AFIM DE NÃO PERMITIR QUE ELAS REVELASSEM TODA EUFORIA, DECEPÇÃO OU ENTUSIASMO DO MOMENTO..."  

terça-feira, 7 de setembro de 2010

CONVIVER É UMA ARTE

Vivemos rodeados de pessoas de diversas culturas e de diferentes princípios, diante disso, fica difícil identificar bons relacionamentos.
         Nos cercamos de pessoas que escolhemos ou não para nosso convívio. Pessoas que acolhemos de corpo e alma para nosso circulo de amizades, existem porem, aquelas pessoas que encontramos ao longo da vida em situações que não nos permitem escolha, como, por exemplo, ter que conviver com alguém no local de trabalho.
         Muitas vezes nos vemos diante de pessoas com as quais estaremos diariamente, independentes de gostar disso ou não, e independente de haver empatia ou não.
         E a grande problemática gira em torno da seguinte questão: COMO AGIR COM NATURALIDADE, ESPONTANIEDADE E SINCERIDADE NUM MUNDO TÃO COMPETITIVO ENVOLTO A PESSOAS MUITAS VEZES HIPÓCRITAS E EGOCÊNTRICAS???
         E quando levanto esta questão não me refiro apenas ao local de trabalho, mas infelizmente podemos incluir nisso o circulo familiar e de amizades também.
         Como questionar hipocrisia e egocentrismo se todos em um determinado momento  pensamos ou agimos dessa forma também. Se em todos nós existe sim esse lado obscuro, que quando se revela, assusta a nós mesmos.
         A verdade é que ninguém sabe do que seu próprio eu é capaz diante do novo, de uma situação de medo, de ameaça, de insegurança, de rivalidade.
         Toda critica e apontamento é valido deste que levemos em consideração que cada atitude deve ser avaliada dentro da particularidade em que ocorre.
         Cientes de que cada um esta na constante busca pelo sucesso profissional e pessoal, não poderíamos esquecer do velho ditado que já dizia que devemos alcançar o melhor para nós mesmos sem passar por cima dos outros. Fica difícil julgar e estipular padrões, pois ate que se viva à realidade do outro fica impossível julgar seus atos.
         Em contrapartida, é obvio que não devemos ser tão relevantes e tolerantes diante de injustiças e atitudes desprezíveis, afim de não permitir que se banalize de vez a confiança depositada nas pessoas.
         Comportamentos paradoxais, totalmente contraditórios ao limites impostos pela sociedade vemos refletir de pessoas cada vez mais próximas de nós e vêem se tornando cada vez mais freqüentes, gerando transtornos e frustrações em relacionamentos entre amigos, conjugues, e colegas de trabalho. Pessoas que nos decepcionam e pessoas que decepcionamos também, que ferimos e que nos ferem, por nossas fraquezas, por atitudes impensadas e palavras ditas de rompante, comentários inconvenientes que poderíamos ter calado.
         Fica então essa indagação para reflexão e para que cada um possa se alto avaliar, reconhecendo em nós mesmos os defeitos que vemos nos outros, defeitos estes que alguém vê em nós. Reconhecendo também em cada um, a incógnita que se desvenda no transpor dos dias na vida de cada ser humano.
         Essencial seria que prevalecesse a idéia de que, EU NÃO DESEJO PARA O MEU PROXIMO O QUE EU NÃO GOSTARIA QUE ACONTECESSE COMIGO, porem, sabemos que muitas vezes, por descuido, maldade, inocência ou por “tonguisse” mesmo, ignoramos nossos princípios e também falhamos com as pessoas.
         Admitir isso talvez seja o primeiro passo para mudar e melhorar o convívio social nos dias de hoje.